A escritora que me conquistou com o livro
Personas Sexuais está de volta com um manifesto à poesia:
Break, Blow, Burn - onde analisa com sua prosa ferina e certeira poemas de Shakespeare à Joni Mitchell, passando por Dickinson, Whitman, Sylvia Plath e outros monstros sagrados.
É uma escritora que pensa e escreve de maneira arrebatadora, o que acaba mostrando facetas inimagináveis de assuntos que são dissecados até a exaustão. Com ela vamos até as profundezas onde talvez nem o próprio autor analisado jamais imaginaria - sempre baseando-se na história da arte, na filosofia, na psicologia Freudiana e na cultura popular. Ler um livro dela é enriquecedor justamente porque ela dá essa visão "panorâmica" a cada assunto abordado.
Ela é considerada louca por muitos e é pouco respeitada no meio acadêmico dos Estados Unidos, onde mora e dá aulas de literatura, por ter coragem de ridicularizar obras sagradas, autores consagrados sem dó nem piedade. E por ser uma feminista gay contra o feminismo...
Pra mim ela é uma louca genial que diz muita coisa certa mas viaaaaaja também (as vezes vai muito longe!) Gosto porque me instiga, e principalmente porque foi ela (com o Personas Sexuais) que despertou a minha curiosidade pra muita leitura nova e conhecimento.
Agora vou encomendar o livro, porque não há previsão, ainda, de publicação no Brasil.