23.5.05


wash away...

Ramblings

Tô aqui no meio de um monte de trabalho, cada um pra ser resolvido num idioma diferente, e fazendo tudo ao mesmo tempo (me virando).

Pensando nas coisas lógicas como esses trabalhos e como me livrar logo deles, pois hoje é segunda-feira, hoje é mais um início, o dia que pinta novas tarefas e resolvo as últimas pendências da semana que se foi.

E pensando, com certeza com o lado esquerdo (eterna gauche que sou), penso em final, segunda-feira como qualquer dia de nuvem, o tempo sem compaixão, preso em algum lugar onde não alcanço e onde me sinto useless as a penny with a hole-in-it. Rambling thoughts hammering inside of me porque tudo pára, o relógio quebra, mas eu continuo viva.

E estando viva, existo pra qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa.... e isso ecoa. E qualquer coisa é qualquer hora, em qualquer lugar, qualquer pessoa ou ninguém. Qualquer coisa que espera, à espreita, algum sinal de desejo, desejo meu. Desejo de botar o relógio pra funcionar de novo.

(penso na Tabacaria http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acampos/456.html)

Time Out!!!!

Vascoooooooooooooooo!!!!

VASCO SALVA A HONRA DOS CARIOCAS

Time Derrota São Paulo por 3 a 1 com show de Alex Dias.

(da primeira página do O GLOBO)

Dreams be Dreams

Acabei de ler um artigo sensacional na internet sobre SONHOS. Você vai clicando nas palavras em hipertexto e outros artigos sobre o tema vão surgindo. A autora é indiana e sua visão é filosófica e baseada nas ciências védicas (ainda não sei o que é isso...) . Eis um trecho:

Why do we dream? Various answers have been given to this question. Dreams are nothing but a reflection of our waking experience in a new form. The medical view is that dreams are due to some organic disturbances somewhere in the body, but more particularly in the stomach. Sometimes coming diseases appear in dreams.

According to Sigmund Freud all dreams without any exception are wish-fulfilment. The physical stimulus alone is not responsible for the production of dreams. The dream mechanism is very intricate. The wishes are of an immoral nature. They are revolting to the moral self, which exercises a control on their appearance. Therefore, the wishes appear in disguised forms to evade the moral censor. Very few dreams present the wishes as they really are. Dreams are partial gratification of the wishes. They relieve the mental tension and thus enable us to enjoy repose. They are safety valves to strong impulsions. You will know your animal-self in dream.

O texto está aqui:

http://www.experiencefestival.com/a/Philosophy_of_Dreams/id/10389

Trecho

"...Quero-te para sonho,
Não para te amar.
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar... "

(FP)

Incomunicação

Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação; por fim
ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre
e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.

Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu
com uma condição: não nos compreender

(Pablo Neruda)

Drummond

Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.