29.1.09

Dia 4 - Lexington / New York

Acordamos cedo, fiz a minha mala e fomos para o aeroporto. Devolvi o carro na locadora, fizemos o check-in, e como tínhamos 1 hora de espera até pegar o voo direto da Comair (a cia. aérea regional da Delta) - Lexington-LaGuardia, almoçamos no restaurante DeSha's. O DeSha's original é no Victorian Square, downtown Lexington, e considerado um dos melhores da cidade. Esse é a filial do aeroporto, menor e que serve apenas comidinhas rápidas. Pra não fugir a regra, tomei um draft de Stella Artois e comi uma porção de "potato skins". Comprei algumas revistas pra ler durante o voo de 1:30 num aviãozinho Brasilia pequeno (de 40 lugares). Voo de 1:30 ou sentir MEDO durante 1:30 é a mesma coisa pra mim, ainda mais sem Lexotan. Por isso, virei uma estátua no meu assento, e tensa, não li revista alguma e nem reclinei a poltrona (que de qualquer maneira, soube pelo Clayton, reclinava apenas 1 centímetro, que aliás deve fazer uma diferença extraordinária! Quer ler? Cadeira ereta! Quem dormir? Cadeira 1cm reclinada pra trás!). as potato skins do DeSha's (+ 2,5kg!)chegando em NY. I LOVE NY!

Pálida e aliviada, pousamos em NY, pegamos um yellow cab, que imediatamente coloca qualquer turista no espírito novaiorquino, e seguimos para o Hotel. Bom, o Hotel foi uma boa surpresa. Sabíamos que era um hotel relativamente barato para o padrão de NY e não esperávamos grande coisa. Mas valeu cada centavo da diária. Quarto espaçoso, com cama king size, todo limpíssimo, até cozinha tinha, e wireless de graça. Fiquei sozinha num quarto e o Clayton e Jeff no quarto ao lado. Recomendo pra quem quiser: Marriott Residential Inn, fica na 6a. com a 39th, perto de Times Square, ou seja, bem localizado também. Aqui vai a foto que tirei do quarto logo depois que cheguei, e a foto da vista da minha janela também.

Chegou a hora de escolher aonde iríamos jantar e pedimos uma dica para a concierge, que nos indicou o Keens, cuja especialidade são carnes. Não é barato, paga-se por volta de 50 dólares por prato mais a bebida, mas a comida é divina. E o vinho que tomamos, melhor ainda. Pedi ostras de entrada e uma taça de chardonnay. Depois, comi um steak au poivre com purê de batatas e rachei com os meninos uma garrafa de Pinot Noir californiano. (Não anotei o nome dos vinhos, em tirei foto.) Eu costumava comer steak au poivre no Tout Va Bien, um restaurante francês muito bom e simpático em NY, e até então achava que era o melhor que já tinha experimentado, mas o Keens se superou. Além da comida espetáculo, a casa, do século 19, é toda enfeitada de cachimbos no teto e antiguidades pelo salão. Vale muito a pena e com certeza esse foi o melhor restaurante que fui nessa viagem, espero voltar em breve. Depois do jantar, voltei pro hotel. Clayton e Jeff foram aproveitar o resto da night, o que viria a ser uma regra nessa viagem: eles voltavam pro hotel, todos os dias, por volta das 6 da manhã, e eu sempre voltava sozinha por volta de, no máximo, 2AM. Devo estar ficando véia mesmo, por que não tenho mais o menooor saco pra boate, NEM em NY! Prefiro ficar inteira pra curtir muito o dia seguinte.